sábado, 7 de outubro de 2023

 




E foi boca de lâminas cegas que fecharam a noite nu(m) corpo desconhecido.

Olhares ambarinos em velas que ardem até ao fim.

Saliva cristalizada no vómito contido. De saudade.

E no peito rituais de passos perdidos.

A incerteza do grito.

A cigarrilha amolecida, som almiscarado, cor do perfume.

Um apontamento a tinta permanente. O esgar que queria sorriso.

Então o uísque a circular nas veias, como água.


Neste lugar a omnipresença.

De ti.

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