terça-feira, 24 de agosto de 2021



olho-te demoradamente
e os beijos caminham apressadamente para os teus lábios...

paro no limite da fotografia e a
imaginação trabalha num fervilhar de emoções.
desnudo-te na sombra da noite
                                           [desejo-te sim]
e
gosto-te...
... muito
ontem.
hoje. amanhã. sempre.

(porque te estava a olhar)



domingo, 22 de agosto de 2021

 



não tenho pressa.

abandono-me ao momento
enquanto venço a distância entre mim
e o nada…
lá longe o mar
caminha ao encontro do meu olhar
em silêncio.

pinto o dia com uma cor brilhante
e mostro as cumplicidades embrulhadas
em cheiros de corpos transpirados,
deixando os ruídos de pedaços poéticos
dentro da porta fechada.






revi o dia
de noite,
e entre os novelos de feno e o luar
sinto
a tontura do adeus

já a luz se apagou do chão do mundo
e eu adio
o beijo
perdido numa rima
que a morte escreveu.







quinta-feira, 19 de agosto de 2021

 


os dias desfilavam nos meus olhos
pequenos de existir,
vestindo a paisagem de um tempo certo…

e eu, persistente, amando-te.
amando o amor…
mas o meu corpo estava frio num caixão sem tempo, nem espaço.




domingo, 15 de agosto de 2021

 



juntei as
memórias
que tenho de ti
e adormeci agarrado
à ausência do teu corpo…

acordei
a chorar de saudades do teu sorriso.


terça-feira, 3 de agosto de 2021

 




preciso-te


nos meus olhos,
nas minhas mãos,
nos meus dedos,
no que eu vejo,
na minha garganta,
na minha voz,
nos meus lábios,
em mim…

só!