espreito a noite.
desenho riscos nas ruas da cidade
procurando afastar a dor que escondo
no olhar que vagueia pela neblina…
de mãos nuas
procuro a manhã,
a pele,
o teu corpo,
o sentimento…
e no silêncio que é este respirar-te
sopro-te a palavra
que mostra o amor sem freio
e o amanhã um outro dia.