domingo, 4 de setembro de 2022

o meu choro
perde-se na dor dos olhares esquecidos
e nos abraços sem contacto
dados nas madrugadas escuras.

olho a noite.

percorro os caminhos
na procura do teu nome
e das palavras perdidas…

escrevo silêncios.

de mãos vazias recolho a minha ausência
e escondo medos
como se o amanhã fosse um outro dia.


 

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