segunda-feira, 28 de julho de 2014

Já vais?




Linhas que se arredondam ao teu toque. 
Sem música, o mundo é mais cinzento que o cimento que me cola a língua. Para não te dizer que te sinto a ausência, embora estejas presente na minha memória, mesmo na pele não tocada.

Saudade?

(A mão crispada nos estilhaços que retalham a carne depois de te ler. Apertar o copo, cravar cada milímetro de cristal na carne amolecida pela espera.)

Liberdade em te deixar ir.E continuar a sorrir...

[É uma das minhas formas de te amar]




sábado, 19 de julho de 2014

noite



Espero pela noite…
Procuro as ruas onde te pedi o beijo
E palavras em sussurro…
Bebo o ar frio
E sonho-te.
Caem letras
De poemas inacabados
Que falavam de ontem e de hoje,
Que falavam de nós

sexta-feira, 11 de julho de 2014