segunda-feira, 28 de julho de 2014

Já vais?




Linhas que se arredondam ao teu toque. 
Sem música, o mundo é mais cinzento que o cimento que me cola a língua. Para não te dizer que te sinto a ausência, embora estejas presente na minha memória, mesmo na pele não tocada.

Saudade?

(A mão crispada nos estilhaços que retalham a carne depois de te ler. Apertar o copo, cravar cada milímetro de cristal na carne amolecida pela espera.)

Liberdade em te deixar ir.E continuar a sorrir...

[É uma das minhas formas de te amar]




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