terça-feira, 21 de dezembro de 2021

 



a noite,
suada,
foi tempo de quereres
ordinários
escritos no labirinto do corpo
nu.

agora é tempo da tua melancolia
deslizar no meu peito.

mais logo
danço a madrugada…




3 comentários:

  1. Dançar a madrugada, eis uma forma de ver, sentir e estar que cativa, que prolonga, que projecta...
    Belo!
    Um Feliz Natal, Anamar!

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  2. Tão belo, Zaratustra. A tua poesia é grande.
    Bjs

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  3. Obrigada e igualmente gentil AC :-) Um 2022 pleno do que mais precisamos.

    [Este poema é do Zaratustra, assim como todos os assinados por ele. Sou uma simples e ocasional colaboradora.]

    Beijinho e volte sempre.

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