domingo, 21 de novembro de 2021

 



um espaço semeado de nada.
uma palavra de engano
no teatro do instante…

o regresso
pela mão de um deus
nascido nos trilhos selvagens.

aqueço-me na fogueira dos teus olhos…

aproveito a turbulência dos corpos.
abraços loucos,
tremores,
lábios sedentos,
beijos,
carícias perdidas
na raiz dos poros.

fosse eu
o começo do poema
e seriam só palavras a transbordar
de saudade




2 comentários:

  1. O poema é lindíssimo. A foto é de uma sensualidade deslumbrante.
    .
    Um domingo de paz e bem … abraço
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  2. És poema.
    Espero-te no lugar do costume.
    M&M

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