sábado, 7 de fevereiro de 2015

poeta

despe-se o poeta
das palavras talhadas
em blocos de linhas imaginárias.

o cinzel desbrava as sílabas...

é manhã,
brilham ainda luares da noite mágica.
o poema solta o orvalho
e o teu corpo de mulher
deixa em mim o cheiro a terra molhada.


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