depois de alguma ausência, o regresso
as manhãs não começam sozinhas,
há brumas suaves que correm
na aurora.
a noite despe-se
em noites
de uma só noite…
no reino do amanhã
calo-me…
regresso ao teu olhar,
escrevo a tua voz
e o corpo unge um papel velho
bordado a folhas húmidas
arrancadas pelo vento cínico.
cai a hora
e eu desenho palavras
para preencher a folha
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