sábado, 7 de maio de 2022

 

sento-me na margem
da noite
e olho a aguarela do teu corpo…

escrevo silêncios sem endereço
em poemas que vestem
o murmúrio da madrugada…

se eu pudesse tocar-te
amanhecia-te em lençóis de linho
com cheiro a terra molhada




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