tenho memórias paradas num olhar cansado…
as palavras são rugas
cravadas nas sombras.
amanhã vou escrever-te nas pétalas de um cravo
florido na noite.
no meu colo perpassam silêncios de palavras
inaudíveis
olho o horizonte…
sei que não partiste
e me amanheces na madrugada
em arrepios de luz...
sem ti, para que me servem as imagens?
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