segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020




Pressinto-te agreste, quase exigente
tão próximo, a respirares-me na nuca,
humedecida pela seiva dos teus lábios de espuma
das ondas, onde amanheço com as aves
num compasso de dança em que o teu corpo é o meu,
enquanto a música nos funde as almas. 




6 comentários:

  1. Senti saudade!
    Belo poema...deliciosamente sensual...!!

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  2. ...e tudo se transforma num corpo uno, morrendo em orgia, para logo renascer em passos radiantes. E tudo se abre, expande, dissolve em soberba vertigem!
    Os olhos embriagam-se de miríades de cores e todos os vocábulos são um doce orvalho. Tudo é esplendor. Êxtase...!!

    Saudades de te ler...e muito mais!
    O meu beijo!
    AL

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  3. Belo, sedutor, a convidar ao mergulho nas ondas onde tudo converge...

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  4. Belo! Intenso! Deliciosamente excitante!
    As palavras escorrem docemente sobre a pele como se fossem carícias...

    Beijooooss!

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  5. Dois corpos num só, na fusão de um sentimento.
    Abraço.
    Juvenal Nunes

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