é noite…
lá fora a melancolia atravessa as ruas
cá dentro ausculto os sonhos,
escrevo versos impossíveis,
escondo as lágrimas
e grito silêncios.
tarda o crepitar da manhã
e o corpo nu que sai da escuridão
e da ilusão
chega o dia
e a valsa negra
de encontros
desencontros…
vou chegar tarde.
chegamos sempre tarde…