sexta-feira, 11 de abril de 2014

pensamentos



porque gosto deste texto e porque faz juz ao título do blogue aqui fica

Encontro-te na soleira de madeira, talhada a cinzel de quereres que se estendem nas faldas da serra que palmilhámos em noites de lua cheia. Recordo-me de ti na transparência de um vestido leve que cai sobre o teu corpo de formas singelas que o escultor elevou a deusa.
As palavras que queríamos dizer ficaram para depois. Somente importava o olhar, o mesmo olhar que te viu  na pureza da luz cinza, deitada na turfa verde de uma natureza que acolhe os corpos dos amantes.
Debruço-me em ti e recolho o sabor do teu beijo. Esse beijo doce que deixas nos meus lábios.
E é de novo o olhar que chama os corpos, que se despem e se amam à luz prata do luar...


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